Portal Paraná Oficial - Seu portal de notícias!

Sexta-feira, 11 de Julho de 2025
Portal
Portal

Notícias Câmara de Vereadores

CÂMARA DE CURITIBA POUPOU R$ 135,4 MILHÕES EM 2024

SOMANDO RENÚNCIAS ORÇAMENTARIA E ECONOMIA DE RECURSOS, A CÂMARA DE CURITIBA ATINGIU O RECORDE DE R$ 135,4 MILHÕES EM 2024

CÂMARA DE CURITIBA POUPOU R$ 135,4 MILHÕES EM 2024
FOTO: CARLOS COSTA - CMC
IMPRIMIR
Use este espaço apenas para a comunicação de erros nesta postagem
Máximo 600 caracteres.
enviando

No ano de 2024, um novo recorde em recursos poupados aos cofres públicos foi atingido pela Câmara Municipal de Curitiba (CMC). Foram R$ 135.498.031,74, resultado da soma da renúncia orçamentária de R$ 117.507.226,44 e da economia de R$ 17.990.805,30. O valor é 3,45% superior ao de 2023, ambos os anos da gestão do ex-presidente da CMC, Marcelo Fachinello (Pode). Durante o ano, a CMC enviou mais R$ 4.269.385,59 ao Executivo, decorrente do cancelamento de restos a pagar e rendimentos de aplicações financeiras.

Os dados foram apresentados à população pela diretora contábil-financeira da CMC, Aline Bogo, durante a audiência pública de prestação de contas das Finanças Públicas, nesta segunda-feira (24). A atividade é uma exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que determina três sessões de prestação de contas por ano, a cada quatro meses, em sessões públicas no Legislativo. Na Câmara de Curitiba, a atividade é coordenada pela Comissão de Economia, Finanças e Fiscalização, que nesta ocasião foi presidida pelo vice-presidente, Olimpio Araujo Junior (PL).

Equilibrados e dentro dos limites, gastos com pessoal são maior despesa da Câmara

No ano de 2024, a Câmara de Curitiba executou um orçamento de R$ 177 milhões, dos quais R$ 132 milhões foram despesas com pessoal, que hoje representam 74,7% dos gastos do Legislativo. Considerando as obrigações patronais, 46,9% são referentes aos servidores efetivos, 44,3% aos comissionados e 8,7% aos subsídios dos vereadores da cidade. “Sem o patronal, temos um percentual equilibrado entre efetivos e comissionados [45,4% e 45,7%, respectivamente]”, afirmou Aline Bogo.

A diretora contábil-financeira informou que, apesar da posse de novos servidores no ano passado, em decorrência do último concurso público promovido pela CMC, o Legislativo segue cumprindo os limites legais para gastos com pessoal. Com relação ao limite da Emenda Constitucional 25/2000, de 70% do orçamento máximo permitido ao Legislativo, a CMC atingiu 34.44% em 2024. O resultado proporcional, destacou Aline Bogo, vem caindo nos últimos cinco anos, pois em 2020 era de 37,69%.

Com relação ao limite para gasto com pessoal, que determina despesas abaixo de 6%, da Receita Corrente Líquida (RCL) do Município, a Câmara de Curitiba está bem abaixo do teto, comprometendo apenas 1,14% da RCL. Pelas características das finanças do Município, esse indicador também caiu nos últimos cinco anos, pois em 2020 era 1,35% da RCL. No ano de 2024, as despesas com viagens somaram R$ 93,9 mil, sendo 64,7% com os mandatos e 35,3% com servidores efetivos.

Publicidade

Leia Também:

Por força de decreto federal, Câmara de Curitiba aderiu ao SGP em 2024

Aline Bogo destacou o esforço da instituição, em 2024, para migrar a administração da Câmara de Curitiba de softwares contratados no mercado para o Sistema de Gestão Pública (SGP) da Prefeitura, atendendo a uma exigência do Governo Federal. “Foi um ano bastante difícil”, relatou a diretora contábil-financeira. “Nós saímos da Elotech para o SGP, cuja manutenção é feita pelo ICI [Instituto Cidades Inteligentes]. Tivemos bastante dificuldade, pois as formas de trabalhar eram diferentes”, disse.

Segunda-secretária da CMC, a vereadora Indiara Barbosa (Novo) questionou essa mudança, em razão do aumento da despesa do Legislativo nesse quesito para atender ao decreto federal. “Fizemos um acordo [com o ICI] para ter melhorias [nos módulos do SGP] custeadas pelo Legislativo”, informou Aline Bogo, apontando que o SGP não trazia de forma nativa, igual outros sistemas disponíveis no mercado, determinadas funções, obrigando o preenchimento manual de itens que deveriam ser automatizados. “Pagamos R$ 500 mil ao ICI [pela customização]. [Com esse valor], daria para custear cinco anos de locação de outros softwares”, respondeu.

FONTE/CRÉDITOS: CÂMARA MUNICIPAL DE CURITIBA
Comentários:
Portal Paraná Oficial

Publicado por:

Portal Paraná Oficial

O texto acima expressa a visão de quem o escreveu, não necessariamente a de nosso portal.

Saiba Mais

Veja também

Envie sua mensagem!!!